Vi outro dia na TV ,a polícia retirando com violência, familias que haviam invadido um terreno em Ribeirão Preto, fazendo ali seus casebres, e formando mais uma favela.
Sem terem para onde ir crianças, senhoras e senhores olhavam consternados suas pequenas casas sendo varridas por máquinas enormes.
Ontem, novamente fico chocada com a noticia de mais um deslizamento de terra, em área de risco, em São Paulo, matando uma criança e uma adolescente grávida. Com certeza estavam ali por não terem para onde ir, visto que estavam em uma área de risco .
Cada vez mais pessoas saem de suas pequenas cidades, seus cantinhos na roça. Deixam para tráz ,lugares lindos, natureza rica e saudável, e vão sonhadoras tentar uma vida melhor nos grandes centros. E muitas vezes com profissão incerta, não conseguem um bom emprego, ganhando pouco, e tendo que gastar muito, não conseguem pagar um aluguel, constróem então seus barracos, passando a ter uma vida de sofrimentos.Sem dúvida, é favorável ter sonhos de uma vida melhor, mas porque não lutar para consegui-la no seu próprio cantinho? sem sair da sua cidadezinha, da sua rocinha.?
Fico eu aqui sonhando, e esperando, que o governo faça alguma coisa para que esta gente volte para o aconchego de suas cidadezinhas, pequeninas, mas com uma qualidade de vida imensa. Onde não sofrerão mais preconceitos, falta de recursos, e a tristeza de ver seus queridos mortos em catástrofes como estas que temos visto, ou o pouco que conseguiram serem arrastados por máquinas.
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim
(De volta pro aconchego - Helba Ramalho)
beijinhos
Tina
Tina, fiquei muito sensibilizada com este Post. A sua mensagem é válida, actual e pertinente. Por aqui acontece algo semelhante com as nossas aldeias do interior. Depois de todos os avisos/apelos feitos ao longo dos anos, mesmo assim as nossas aldeias despovoaram-se pois muitos, por falta de oportunidades, optaram por sair da sua aldeia e partir para, uns para o estrangeiro, outros para as grandes cidades que cresceram de forma desmesurada e, mais ainda, desordenada e isto trouxe muitos problemas sociais e económicos, como a fragilização dos laços familiares, o desemprego, etc.
ResponderExcluirPenso que aí as pequenas cidades, cantinhos na roça, são como as nossas aldeias aqui, que contém grandes potencialidades, nomeadamente na agricultura e no turismo, e que muitas vezes não são aproveitadas porque perdem capital humano, por exemplo.
Tina, faz bem lembrar que é preciso implementar políticas que ajudem as pessoas a fixarem-se nas pequenas cidade. Espero que o seu sonho se realize e as mentalidades do vossos decisores políticos possam mudar.
Tenha um bom fim de semana.
Realmente essa situação precisa ser modificada.
ResponderExcluirAnabela Jardim
bela postagem....
ResponderExcluirPois è Tina,sou como vc sonho mas não aredo o pé do mato gosto desta vida,sem correria com verde por toda parte sem sustos com agua entrando em casa ,mas as pessoa continuam deixando sua cidedes de interior para viverem em selvas de pedras,não sei se isso é vida eu não quero isso pra mim por isso continuo no campo e numa cidade pequenina mas tranquila acho que isso é qualidade de vida,beijos querida
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