Oi amigas, encontrei este texto aqui não consegui achar o autor, mas é tão interessante, me fez ter tantas recordações que resolvi compartilhar com voces...
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E fui buscar no arquivo do hemisfério direito imaginação, criação e recordação.
Sim, porque destas três ferramentas surge a inspiração e com elas a vida fica mais bela , comovente e digna de existir.
Costumo dizer: o passado, passou. Passou sim, foi vivido, mas detalhes ficam guardados para qualquer acesso.
Enternece-me lembrar... quando era menina havia camas Patentes em todos os quartos, de solteiro e de casal. Dormíamos nelas e os colchões eram de palha, revestidos de tecido de chita, listrados, geralmente iam para o sol quase todos os dias, com sacudidelas do meu pai-avô “para tirar o pó, ser aquecido pelo Sol . “o Sol deixa as coisas mais limpas e cheirosas” – palavras dele. Ninguém se queixava de dores na coluna, dormíamos bem e confortáveis.
As camas tinham um trançado maleável, de arame grosso como lastros. Quando os colchões rasgavam , eram trocados por outros.
A evolução levou-nos a usar colchões de mola e, de novo, ninguém se queixava de dores no corpo. Éramos felizes e tínhamos bons sonhos. Ao amanhecer, estávamos dispostos e prontos para mais um dia. Surgiram depois os colchões diferentes: uns de espuma tipo D alguma coisa, (a depender do peso) que, com pouco tempo mudam de forma , eles e nossa coluna. Atualmente voltaram as “molas ensacadas” lançaram no mercado os “Box” e cada vez fica pior, pois a garantia é de um ano.
Os especialistas dizem que o aconselhável é o colchão duro e outros, para contestar, afirmam que os moles são melhores.
Vá entender a “evolução”... Saudade da minha cama Patente e dos colchões de palha!!!
Este texto me fez lembrar tantas coisas, me trouxe tantas recordações!!!!...
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E fui buscar no arquivo do hemisfério direito imaginação, criação e recordação.
Sim, porque destas três ferramentas surge a inspiração e com elas a vida fica mais bela , comovente e digna de existir.
Costumo dizer: o passado, passou. Passou sim, foi vivido, mas detalhes ficam guardados para qualquer acesso.
Enternece-me lembrar... quando era menina havia camas Patentes em todos os quartos, de solteiro e de casal. Dormíamos nelas e os colchões eram de palha, revestidos de tecido de chita, listrados, geralmente iam para o sol quase todos os dias, com sacudidelas do meu pai-avô “para tirar o pó, ser aquecido pelo Sol . “o Sol deixa as coisas mais limpas e cheirosas” – palavras dele. Ninguém se queixava de dores na coluna, dormíamos bem e confortáveis.
As camas tinham um trançado maleável, de arame grosso como lastros. Quando os colchões rasgavam , eram trocados por outros.
A evolução levou-nos a usar colchões de mola e, de novo, ninguém se queixava de dores no corpo. Éramos felizes e tínhamos bons sonhos. Ao amanhecer, estávamos dispostos e prontos para mais um dia. Surgiram depois os colchões diferentes: uns de espuma tipo D alguma coisa, (a depender do peso) que, com pouco tempo mudam de forma , eles e nossa coluna. Atualmente voltaram as “molas ensacadas” lançaram no mercado os “Box” e cada vez fica pior, pois a garantia é de um ano.
Os especialistas dizem que o aconselhável é o colchão duro e outros, para contestar, afirmam que os moles são melhores.
Vá entender a “evolução”... Saudade da minha cama Patente e dos colchões de palha!!!
Este texto me fez lembrar tantas coisas, me trouxe tantas recordações!!!!...
... Naquele tempo não havia televisão, e as noites eram repletas de contos, e prosas sem fim.
Os filhos que moravam perto da casa de minha avó , vinham com as famílias, reuníamos então, todas as noites, em volta do fogão à lenha, que não sei se propósitamente, era no meio da enorme cozinha.
Os assuntos eram diversos, e nós crianças adorávamos escutar as histórias de assombração...depois quase morríamos de medo.
Minha avó, pequenina e franzina, fazia café, bolinhos, e servia uma... duas vezes, e a prosa ia longe.
Todos se iam e Mãe Cota (era assim que chamavamos minha avó) com a lamparina nas mãos, ia arrumar as camas...o sono era grande, e como era bom ouvi-la mexendo as palhas do colchão para que ficasse bem macio...é, colchão de palha de milho revestido de tecido listrado, as palhas eram rasgadas e de tempos em tempos trocadas, os tecidos eram lavados , e se tinha um novo colchão. Colocava o lençol branquinho! cheiroso! as cobertas eram tecidas no tear, grossas, quentinhas, e assim dormíamos confortáveis, ao som dos grilos , da cachoeira ,do monjolo socando.
Me comove essa lembrança!
que saudades!!!!!!
beijinho
Tina
Bom dia Rosana,minha querida fazendeira,que bom poder te visitar,meu computador foi consertado ontem...
ResponderExcluirAmei seu artigo sobre o colchao...a vida e assim ,a gente pensa que tudo moderno e melhor...no fim da historia a gente volta as raizes...e descobre como meu marido diz,"antes era tudo melhor".
Te desejo uma semana abencoada depois desse primeiro Advento...ontem fomos convidados p um cafe...e a primeira vela das 4 foi acesa...tao romantico,harmonico...
hoje tou de folga,depis de um fim de semana atarefado no trabalho.alem do mais vendi muitos arranjos...gracas a Deus.
Um beijao proce...agora to aqui sempre.Luciene.
Desculpa tina,troquei seu nome...Beju...
ResponderExcluirOLÁ QUERIDA AMIGA ,AI PORQUE QUE VC É ASSIM ,HEIM??? FICA CAVOCANDO , E ACHA ESSES TEXTOS PRA MATAR A GENTE DE SAUDADES... QUEM QUE É OU JÁ FOI DA ROÇA QUE NUNCA DORMIU NUM COLCHÃO DE PALHA ??? E JÁ NÃO VIVEU ESSAS SITUAÇÕES DESCRITAS NESTE TEXTOS...PRA MIM FOI SEM DÚVIDAS A MELHOR PARTE DA MINHA INFÂNCIA...OBRIGADO PELO SELINHO, FOI MEU PRIMEIRO , VOU BUSCA-LO, ABRAÇOS.
ResponderExcluirTina, viajei no tempo de novo. Até ouvi o barulho da palha quando a Mãe Cota mexia para arrumar as camas para nós. Que saudades !!
ResponderExcluirÊta tempinho bom... Passou tudo tão depressa...
Até o paninho listradinho é igual dos colchões que dormíamos.Obrigada por remexer e achar coisas assim que só nos trazem boas lembranças e muitas saudades... Bjos. Sua maninha...Alva
Tina, veio mexer no coração hoje é??Voltei aos meus 5 anos, casa da vó Paula em Paulo de Faria-SP, vô bastião de pijama de listras, chinelão, pigarreando, deitado naquela cama, colchão de palhas, olha saudade faz doer!!!!bjss minha querida!!!parabéns sempre por me fazer voltar aos melhores tempos da minha vida!!!
ResponderExcluirUsávamos colchão de crina vegetal que meu pai fazia e sempre gostei muito. Tanto que quando casei mandei fazer um, pois meu pai já não tinha condições para fazê-lo.
ResponderExcluirE para o bercinho da minha filha também foi esse colchão que eu quis e meu pai pode fazer, por ser bem pequenino.
Nunca tive colchão de molas e o que uso, há mais de 20 anos, é um bem durinho e que dá um sono reparador.
Gostei muito de texto !
Beijo
Oi,Tina!
ResponderExcluirAqui estou eu de volta! Li o seu recadinho carinhoso no meu bloguinho e te agradeço muito pela tua lembrança,viu?
Realmente houve a oportunidade dessa viagem e tudo foi tão rápido que não deu tempo pra te escrever! Mas olha,assim que eu puder te enviarei um e-mail pra te contar as novidades,tá bom?
Queria te dizer que adorei este teu post sobre os colchões de palha...Menina, eu e meus irmãos também já tivemos desses colchões, e isso mesmo morando aqui na cidade do Rio!
Nós erámos bem crianças nesse tempo e lembro que ganhamos esses colchões do meu avô paterno...E isso me trouxe tão boas recordações!
Ainda me lembro bem da sensação de dormir nesses colchões...Tem coisas que a modernidade da vida não tira da gente,né?
E foram esses colchões simples e de palha que tantas vezes embalaram os nossos sonhos infantis... Muito obrigada , minha doce amiga, por nos trazer tão belas recordações!
Beijo grande e uma semana repleta das bençãos de Deus pra você e a tua família!
Teresa
( " Se essa lua fosse minha" )
oi minha querida....acho que a ansiedade é tanta que está atrapalhando...voce acredita que não recebi seu email...buaaaaaaaaaaaa...to triste.
ResponderExcluirmeu email é gregoriomazucato@hotmail.com e para este que vc está mandando?
bjokas
continuo aguardando...tenha um lindo dia!!!!
Minha avó fazia colchão de palha sob encomenda...lembro-me dela com uma agulha que mais parecia um ferrão...rsrsrsr.Ajeitava o capim em um tecido que parecia esses de pijamas e costurava tudo com muito carinho.Bons tempos.
ResponderExcluirAdor seu jeito saudosista.
Bjs, querida.
Olá Tina!!! venho de uma cidade pequena do interior do Estado de São Paulo, e dormi muitos anos em colchão de palha...e lendo seu texto me veio à lembrança o cheiro do colchão...cheiro de mato...
ResponderExcluirBjs, Cris
Me deu uma saudade ... as minhas férias escolares eram passadas na casa de meus avós. Pedro era nosso vizinho e fabricava colchões de palha, então eu ví muitas vezes a palha secando ao sol, esparramada pela rua e Tonha sua esposa costurando os tecidos com uma agulhona enoooorme. Também dormíamos nesses colchoes e não lembro de problemas de coluna. Adorei!!!!!
ResponderExcluirbj bj bj
Eu ainda me lembro de na minha aldeia as pessoas mais velhas usarem o colchão de palha, o pano/tecido que os revestia nós chamamos enxerga = “colchão pobre”.
ResponderExcluirParabéns pela divulgação pois só assim as novas gerações conhecerão como foi a vida dos seus pais, avós, bisavós.........
Continuação de bom fim de semana
Mais uma vez estou eu aqui a recordar os tempos idos e vividos; quanta saudade dos velhos colchões de palha de milho, do monjolo socando o milho para fazer farinha. Lembro-me do "inferno" do monjolo, da bica d'água, da "virgem" que sustentava o monjolo, da peneira que era chamada de "sururuca", dos balaios de taquara e dos jacás. lembro-me do forno de torrar farinha. lembro-me das noites chuvosas quando o monjolo trabalhava a noite inteira e era aquele barulho maravilhoso da água enchendo o cocho e depois despencando no chamado "inferno". Lembro-me dos lambaris e guarús que pescavamos de peneira no rego d'água. Lembro-me de tanta coisa que me dá um nó na garganta saber que tudo isso foi passado e que hoje a juventude não sabe nada dessas coisas, pois nunca dormiram num colchão de palha, nunca comeram um bolo de fubá daqules que se colocava uma tampa em cima com brasas. Nunca sentiram na alma as belezas de uma noite enluarada ou estrelada. Nunca ouviram histórias e estórias de mula-sem-cabeça, de sacis e lobisomens e por certo jamais ouvirão, pois tudo está mudado já que o progresso transformou tudo, e para nós que vivemos nesses tempos, só resta mesmo a saudade gostosa e triste ao mesmo tempo. Dá vontade de voltar ao passado; dá vontade de chorar de tristeza, principalmente quando nos lembramos das pessoas que conosco viveram e que já partiram para a morada eterna. Enquanto não chega também a hora de partirmos, continuaremos sangrande saudades.
ResponderExcluirlembrei me da minha infancia e de meus irmaos quando iamos passar ferias na casa de meus avos e dormiamos em colchoes de palha que minha avo fazia
ResponderExcluirVivenciei tudo isso e muito mais quando ainda criança morando em um sítio na cidade de Rinópolis, interior de São Paulo.
ResponderExcluirAh colxão de palha que quando nos mexíamos na cama fazia aquele barulhinho.
São tantas e infindáveis lembranças da infância vivida na roça.
A água da bica, os ninhos de passarinhos no cafezal, o pé de genipapo, a polenta com leite que mamãe preparava para merendarmos embaixo do é de café, o tirar melancia do pé e abrir para comer somente o miolo, o céu repleto de estrelas, o café no terreirão e a tuia.
Esse texto me fez realmente voltar ao passado lá pelo final dos anos 50. Sem esquecer também a Folia de Reis.
Obrigada pelo lindo texto.
Claudeth
Essa música tem muito a ver com o tema
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=34zcz9u_0MU
Oi Albertina!
ResponderExcluirEu também dormi em colchão de palha, quando criança. Moravamos no sitio, esse texto me trouxe doces recordações e muita saudade!
Mas é muito bom recordar para darmos mais valor ao comforto que temos nos dias de hoje!
Bjim!!!!
Olá Tina, visitando blogs, achei o seu e amei, sua naturalidade, simplicidade e grandeza de alma. Lendo sobre o colchão de palha, viajei no tempo e voltei para o tempo em que pequena visitei meu avô e meus tios em Santa Catarina e dormi em colchões de palha...que saudades. Deus te abençoe. Um grande beijo.
ResponderExcluirOi Tina adorei o teu Blog. Esta postagem sobre o colchão de palha,me remeteu a minha infância, que também tinha uma cama patente e um colchão maravilhoso de palha com revestimento de tecido com florzinhas.Que saudades daquele tempo.
ResponderExcluirObrigada por esta postagem maravilhosa.
Sonia