Jean-Baptiste Debret chegou ao Brasil em 1816, para ser o pintor da família real e foi um dos primeiros viajantes a notar que o país possuía um produtodiferente, consumido ao final das refeições, o queijo-de-minas.
Sua história remonta à chegada dos portugueses a Minas Gerais, no século XVIII, depois da descoberta do ouro. Como os homens precisavam de um alimento que durasse todo o dia, uma antiga técnica portuguesa de queijo coalhado, feito de leite fresco, foi adaptada às condições locais.
Outro viajante, Auguste de Saint-Hilaire, que provou a iguaria no começo do século XIX, deu a receita: “Tão logo o leite é tirado coloca-se nele o coalho, o que o faz talhar-se instantaneamente. O coalho mais usado é o de capivara, por ser mais facilmente encontrado.
As fôrmas são de madeira e de feitio circular, tendo o espaço livre interno mais ou menos o tamanho de um pires.
(...) O leite talhado é colocado dentro delas em pequenos pedaços, até enchê- las. Em seguida a massa é espremida com a mão, e o leite cai dentro de uma gamela colocada em baixo. À medida que a massa é talhada vai sendo comprimida na fôrma, nova porção é acrescentada, continuando-se a espremê-la até que a fôrma fique cheia de uma massa totalmente compacta.
Cobre-se de sal a parte superior do queijo, e assim ele é deixado até a noite, quando então é virado ao contrário, pulverizando-se também de sal a parte agora exposta”. ( Agora as formas são de plástico)
Há mais de 200 anos a maneira de fazer o queijo mudou muito pouco, já não se usa o coalho de capivara. Assim como os vinhos, o queijo-de-minas tornou-se um produto com Denominação de Origem Controlada, e em maio de 2008 foi reconhecido como patrimônio cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Por aqui ainda se faz o queijo minas artesanalmente, não ficamos sem o nosso queijinho de todo dia, com café, com goiabada... é um produto que não pode faltar na nossa mesa.
Já fiz muito queijo aqui em casa, agora faz tempo que não faço,mas se voce tem vontade de fazer veja a receita AQUI...é bem deste jeitinho que faço, e fica muito bom, não deixe passar o coalho senão não fica macio fica ruim...
beijinhos
Tina
texto de Joana Monteleone
revista História Viva
Tina,
ResponderExcluirOntem mesmo eu estava pensando no queijo Minas.
Aqui não tem, claro..kkkk imagine ter queijo mineiro na NZ.kkkkk E nem nada parecido.
Comprei uma goibada brasileira num restaurante, que custou NZD$ 8.00 com 300 gramas.rsrs Preço de ouro, mas eu comprei e comi em dois dias.kkkkk
Mas como não tinha o queijo Minas, eu me recusei a comer esse queijo amarelo e sem graça..deve ser de leite de ovelha, pois aqui tem mais ovelhas do que gente..kkkkk
Agora chego aqui na sua roça e encontro esse monte de queijo...que delícia!
Amei o post, matei a saudade lá da roça. Minhas tias fazem queijo caseiro que é uma maravilha.
Agora vou dormir, comi demais!
Você advinha pensamentos, e olha que estou longe.rs
Valeu! Obrigada!
Beijos
Olá Tina!
ResponderExcluirQue bom voltar a ler estas suas postagens maravilhosas. Não sei o que se passa, mas nem sempre consigo comentar no seu blog :(
Mas hoje estou a conseguir :)
Queijos...embora seja d´uma região de bom queijo (Queijo da Serra), não gosto de queijo, mas aprecio muito a história dos pastores e do queijo, logo, gostei de conhecer a história do queijo de minas e a ligação com os portugueses, mas ainda vou reler melhor o post. Adoro História :)
Bjo
Adoro isso! Ficou lindo, bem ilustrado e esclarecedor teu post.Tina! beijos,chica
ResponderExcluiroi tina, sou mãe da anacristinap.blogspot.com e irmã da artesdavótita.blogspot.com....agora que estou te seguindo poderei deixar comentarios no seu lindo blog.
ResponderExcluirEu quero!!! Pode ser qualquer um desses... Uma fatia generosa com doce de leite, igual as servidas no restaurante da dona Lucinha, no Serro.
ResponderExcluiramo de paixão queijo branco, só que gosto do frescal, com mel então...hum !
ResponderExcluirtambém mineirinha como sou...
a foto da mesa de escorrer o soro ...linda !
Eita nóis!!!!!!
ResponderExcluirSobremesa dos deuses:Queijo com goiabada ou doce de leite.Bão demais da conta, sô!!!!!!
Amo queijo minas, é sagrado quando vou pra Minas passar na padaria da cidade para comprar o queijo e o pão de milho. Claro que aqui no Rio tem, mas não é a mesma coisa. Beijos Eliane
ResponderExcluirBoa noitye Tina!
ResponderExcluirQue Jesus nos ampare sempre.
Fico maravilhada com seu blog. Você tem a arte de manifestar a cultura interiorana.
Excelente a postagem sobre "nosso" queijo. Continue com sua visão mágica e que muito nos enriquece.
Abraços,
Mazza (mazzaciminiartes@blogspot.com.br)
AI DEU AGUA NA BOCA...ADOOOORRROOOO QUEIJO...
ResponderExcluirQUANDO ESTIVER MORANDO NA ROÇA VOU ME AVENTURAR A FAZER...depois te conto se deu certo...
Bjokas de carnaval...rs
Delícia de Minas, o queijo é nossa marca registrada, não é mesmo ?
ResponderExcluirEu gosto mais daquele da Serra da Canastra, com gosto mais forte do que o frescal.
Temos uns amigos aqui pertinho que vivem do queijo, do mel e da horta orgânica. Ô vida boa, apesar de trabalhosa !
Plantar, colher, preparar seu próprio alimento e ainda poder ganhar o pão assim é uma das formas mais saudáveis de viver.
Beijo
PS: Fiz a postagem, no dia 7, da Teia Ambiental, mas ela não está aparecendo nos blogs amigos.
Oi Tina,
ResponderExcluirEu amo queijo minas!!!
Que delicia!
Seu blog está lindo e as postagens maravilhosas.
Jesus te abençoe
Beijos
Que interessante essa reportagem! Li em algum lugar, que o Queijo Minas vai ou foi tombado como Patrimônio Histórico. Vou averiguar e conto depois.Bjs
ResponderExcluirOi amiga Tina!
ResponderExcluirVocê faz queijo?
bjosss